Vamos falar de reconstrução? Kkkkkk, sério?
Eu não aguento mais ouvir essa palavra porque o BBB dessa edição, com a participação especial da Lumena, a "negona grandona" como ela mesmo se intitula ser ...saturou! Ai gente, que forçado! Sem paciência...
Ela tinha tudo pra ganhar minha admiração. Baiana, com esse sotaque lindo da peste. Se não fosse tão carregada, por que.. ÔOO energia densa.... seria uma candidata forte, mas o que ela fez?
“Menos Lumena, seja leve”.
Eu entendo e sou totalmente a favor de todas as causas. Eu disse TODAS, não excluindo e puxando sardinha para a que me convém, porque eu acho que se é pra ser igual vamos ser iguais e justos.
Não adianta eu levantar a minha bandeira e atacar a bandeira do vizinho. Não compactuo com esse tipo de postura. General tá no quartel, a minha revolução só o amor constrói, mas pessoas precisam de acolhimento, aceitação e amor para passarem pelo processo, porque só o amor cura.
E não é do dia pra noite, e não é impondo o que nos fere sem olhar a experiência do outro. Em uma casa com 20 pessoas só você se sentiu ofendida. Será que todos estavam errados e você a única certa na história? A maldade que você viu em uma brincadeira se trata de você , não da dor deles. Eles, em momento algum desrespeitaram a causa. Seria uma abordagem natural e necessária para mostrar o outro lado? Sim, claro. É uma conversa necessária para explorar a diversidade , a empatia, o respeito? Sim. Mas não houve maldade, nem intenção. Se os caras não se maquiassem você seria a primeira a fazer a mesma cena chamando eles de machistas. A maldade não estava dentro deles, estava dentro de você. Você não tinha o direito de manchar a intenção das pessoas ali presentes. Você pode ter ativado um sentimento de culpa ou bloqueio muito ruim nas pessoas que realmente se sentiram culpadas e assumiram ser a plateia do seu palco.
Onde tá a psicóloga agora? Você queria palco e vai ter palco.
Quando for eliminada aproveita e faz a tua reconstrução. Se cuide garota, para o seu bem. Ninguém quer paz promovendo guerra. Sua intenção pode ser boa mas seu discurso é violento, agride em vez de confortar. Se trate, busque ajuda. Pessoas feridas, traumatizadas e sem controle emocional não podem ajudar ninguém. Um doente não levanta outro. Um diploma não quer dizer capacitada, se é que você tem o papel e exerce a profissão.
Eu espero do fundo do meu coração que você entenda que levantar bandeira não torna ninguém igual. Passou do ponto esse negócio de polemizar tudo. Tudo fere, tudo é provocação. Você devia ter uma postura humana mais coerente. Você devia ser a primeira a apaziguar a situação e fazer jus a profissão que se intitula. Você poderia, mas seu desequilíbrio prova que não sabe lidar com conflitos, até mesmo pela produção e pela posição em que se coloca.
Entendo que cada qual tem sua vivência, traumas e dores, mas nem por isso ninguém tem que se sentir ofendido por tudo. Os caras só estavam brincando. Não foi um brincadeira ofensiva e nem com a intenção de ser. Eu entendi, você poderia ter exposto o que sentiu, sim, cada um tem seus gatilhos, e uma palavra pode despertar vários, mas uma coisa é abrir um reflexão em grupo, outra é chegar da forma que você chegou acusando uma pessoa que não teve intensão e fazer todos se sentirem culpados por um ato inocente.
Pare com essa ideia que desconstruir é atropelar as pessoas que não pensam ou se comportam como você. Desconstrução é uma palavra forte. Existe desconstrução de pensamento, mas não existe desconstrução de pessoas. Pessoas não são robôs 🤖 que você constrói e desconstrói quando quer. Pessoas tem um histórico, um HD interno que vê e sente o mundo de acordo com suas vivências. Nem tudo que dói em mim vai doer em você, e as pessoas precisam aceitar que nem tudo se trata de preconceito ou racismo. As pessoas precisam parar de mi-mi-mi.
A causa é justa, a luta é justa, mas as pessoas precisam aprender a se impor. Respeito não se pede, porque é um direito. Igualdade não se pede, você já nasce igual, e toda vez que você levanta uma bandeira você não entende que exclui outra bandeira?
Quer falar de desconstrução comigo? Se descontrua primeiro. Nossa luta não é por bandeiras, grupos ou causas individuais. Nossa luta não é pela individualização e sim pela igualdade.
Ser igual não é ser superior. Não é gritar mais alto. Não é sobre falso empoderamento. Nossa luta não é sobre gênero. Não é sobre quem vai na frente ou sobre quem carrega a bandeira. Entenda, já somos todos iguais, é você quem se rotula diferente. Quando você levanta uma bandeira A ou B, você se exclui da igualdade quando diz ser diferente. Você é aquilo que você acredita.
Não é sobre a cor da pele, ou ficar do lado de homens ou mulheres ... é sobre amar as pessoas, é sobre amar ao próximo e enxergar que independente de qualquer coisa temos os mesmo direitos sem fazer acepção de pessoas .
O amor é amor, e por si só trás o equilíbrio.
Essa luta não é sobre escolha de um dos lados, mas sim para a junção e força de todos os lados. Sua causa não é individual, não é sobre cada um com sua bandeira, é sobre juntar todas as bandeiras e transformá-las em uma. E não é sobre o que o coletivo faz quando ignora outra classe.
Eu apoio o ser humano e não o seu gênero, cor da pele ou classe social. Sabemos de toda luta, sangue derramado e de toda história que gera revolta , mágua, dor ... mas se ninguém nunca perdoar e encerrar esse assunto, ele vai continuar reverberando dor e violência. Se enxergue como igual, se imponha como igual e as pessoas te enxergarão assim, e se desrespeitarem teu direito aí sim, enquadre na lei.
Ninguém precisa voltar no tempo para ver o outro lado . Tudo acontece agora . E tudo que você foca cresce. Então foque na sua força em vez de focar na fraqueza e vitimismo. Seja grandona, irmã.
Eu não apoio uma bandeira ou um dos lados, ou seria injusta desconsiderando todos os outros que merecem o mesmo respeito. E se é pra ser igual, mostre que você é igual e abrace a causa que não é sua, mas é deles. Pra mim isso que é revolução. Aceitar só a nossa causa, só aquela que nós convém, a meu ver não é igualdade, mas sim seleção.
Meu voto é no amor. Eu apoio o amor e os direitos iguais ao ser humano, então pra que rotular? Não importa quem, ou quanto tem , se é ser humano eu devo respeito e ponto final.
Mulher, o jogo tá aí, vai quem quer. Se você se propôs faça direito, jogue limpo. Esse programa tá maçante, pesado, tá chato, torturante. Ninguém pode cantar, fazer uma piada, uma brincadeira que é motivo de discurso. Tá forçado , chato ninguém pode falar nada que você ataca.
Hoje em dia tudo dói, tudo fere, tudo humilha... as pessoas estão perdendo a originalidade por medo de serem mal interpretadas por uma canceladora sem noção como você. E se tem uma coisa que me incomoda é a falta de originalidade. Chegar ao ponto de pedir permissão a você para fazer uma brincadeira é o fim, dona da patente branca. E se desconstruir não tem a ver com destruir a essência de alguém. Aceite o outro em vez de tentar moldá-lo à sua forma de ser, padronizada. Ter a prepotência de achar que pode mudar e desconstruir o outro é arrogância, porque tentando desconstruir alguém que precisa de apoio e aceitação você tá mexendo em toda a estrutura dela, na existência dela, naquilo que ela conhece como vida, mexe em valores e questões inconscientes.
Quando você usa o termo “vou desconstruir você”, você tá falando de desconstruir a pessoa, destruir a essência dessa pessoa, e isso é grave . Você mexe em toda uma estrutura, você destrói e padroniza alguém como se fosse um manual.
Então, seja um ser humano consciente para equilibrar o outro, em vez de acabar com a história dela, objetificando ela com base na sua vontade. O que eu vejo no BBB é a mesma manipulação que eu vejo em relacionamentos abusivos sem nenhum tipo de responsabilidade afetiva.
Deu BBB. Chega! Eu não posso compactuar com esse histórico de abusos.
Treino é treino, jogo é jogo. E vocês estão treinando, mas se querem jogar, joguem com responsabilidade e mecham as peças. Removam os abusivos da casa e coloquem âncoras.
Já tenho três para você. Boninho. Quer apostar? Coloco a casa pra fluir em 5 minutinhos de jogo.
Ou .... Game over!
por Ysa Flor
02/02/2021
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